Por: Roberto Fernandes da Silva de Souza – Estagiário do escritório Ribeiro & Albuquerque – Advogados Associados

Coordenação: Dr. Wesley Albuquerque – Sócio do escritório Ribeiro & Albuquerque – Advogados associados

Tendo em vista a escassez de matéria prima para a indústria têxtil brasileira, diante da alta demanda que acompanha o setor na reta final de 2020, é certo que os vestuários chegarão com preços elevados aos consumidores elevados.

Isso ocorre em razão da venda do algodão produzido no país para a China, não restando matéria prima para alimentar a indústria nacional. Além disso, os chineses são os maiores fornecedores de insumos para o setor têxtil brasileiro. Entretanto, diante do atual cenário desencadeado pela Pandemia do Covid-19, os asiáticos não conseguem realizar a exportação dos insumos para o Brasil, resultando na falta de matéria prima para as confecções de roupas do país.

Sendo assim, os impactos negativos da falta de insumos irão agravar ainda mais a situação do setor têxtil brasileiro, uma vez que o mesmo foi gravemente prejudicado ainda no início da pandemia, resultando na perda de diversos postos de trabalhos.

Portanto, diante da atual situação do setor no país, os envolvidos em toda a cadeia têxtil não poderão arcar com o aumento nos custos de produção, devendo ser repassado o aumento no preço aos consumidores finais, o que provavelmente resultará em uma diminuição na expectativa de venda para os próximos meses.

Referências:

https://monitormercantil.com.br/roupas-devem-ficar-ate-35-mais-caras-em-dezembro

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