Por: Roberto Fernandes da Silva de Sousa – Estagiário do escritório Ribeiro & Albuquerque Advogados.
Coordenado por: Dr. Wesley Albuquerque – Sócio do escritório Ribeiro & Albuquerque Advogados.
Assim como outros setores da economia global, a Indústria têxtil foi gravemente abalada pela disseminação do Covid-19, tanto pela queda na demanda em razão da adoção do isolamento social, quanto pelo aumento de preço e escassez de diversas matérias primas.
Todavia com o desenvolvimento de vacinas em combate ao vírus, bem como a imunização de parte da população, já evidenciam uma melhora para o setor nos últimos meses.
Conforme números divulgados pela Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), no período acumulado dos quatro meses iniciais de 2021, apresentam o crescimento de 30,9% da produção têxtil e 27,6% de confecção, em comparação com o mesmo período de 2020.
Todavia, é evidente que o setor ainda resta prejudicado por esses números, uma vez que o volume no mercado se encontra abaixo de outros períodos anteriores a pandemia.
Além disso, o cenário político fragilizado gera impactos que influenciam negativamente a economia no país, trazendo novos empecilhos para empresas do ramo.
Por fim, além de fatores internos do setor para que seja possível uma retomada entre o restante de 2021 e o início de 2022, caberá ao Poder Público auxiliar às empresas do setor, assim como vem fazendo em algumas ocasiões, promovendo parcelamentos de débitos fiscais com melhores condições aos contribuintes e a concessão de créditos para pequenas empresas, a fim de que possa viabilizar a geração de novos postos de trabalho e a manutenção do exercício das atividades empresariais.